O Protocolo Operacional Padrão para análise de risco da febre aftosa e monitoramento de possíveis pontos de introdução e/ou disseminação da doença, documento elaborado pela Agência de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged), servirá de modelo para a revisão do Manual de Vigilância para doenças vesiculares, que será feita pela Coordenação do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa, desenvolvido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O documento elaborado pela Aged recebeu elogios do fiscal federal agropecuário do ministério, Plínio Leite Lopes, que afirmou no memorando encaminhado à Superintendência Federal de Agricultura, que “destaca-se iniciativa da Aged e a qualidade técnica do material de grande importância para o fortalecimento da vigilância epidemiológica e manutenção das zonas livres de aftosa”.
O Maranhão foi classificado nacionalmente em setembro deste ano, como Zona Livre de Febre Aftosa com Vacinação e a previsão é de que a certificação internacional ocorra em maio de 2014, durante assembleia geral da Organização Internacional de Episotias (OIE).
Em fevereiro, uma comissão técnica da OIE virá ao Maranhão realizar uma auditoria para avaliar o serviço oficial de atenção veterinária, realizado pela Aged.
Além do Maranhão, também estão pleiteando a certificação internacional os estados do Pará, Ceará, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas, que fazem parte de um Projeto de Ampliação da Zona Livre de Aftosa, desenvolvido pelo Mapa.