Nesta semana, a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa no Maranhão completa 15 dias. Até 15 de dezembro, o Governo do Estado espera contabilizar uma cobertura vacinal superior a 98,82%, registrada na primeira etapa da campanha, realizada no mês de maio, onde o Estado apresentou o maior índice de cobertura vacinal contra a febre aftosa desde a primeira campanha, realizada em 2002. São responsáveis pela coordenação da campanha e mobilização dos criadores maranhenses, a Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária (SAGRIMA) e seu órgão vinculado, a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Maranhão (AGED).
Campanha
De acordo com a chefe da unidade regional (UR), da AGED de Caxias, Nádia Oliveira Medeiros, os criadores estão procurado os escritórios da AGED na região, para a comprovação da vacinação dos seus rebanhos. “A comprovação está apresentando um crescimento em relação à primeira semana de vacinação e o nosso objetivo é o de continuar crescendo até ultrapassarmos o índice de vacinação da primeira etapa da campanha.” Explicou a chefe da regional.
O principal objetivo da AGED é o de manter o status de zona livre internacional de febre aftosa com vacinação, uma conquista que foi resultado de um trabalho incansável de todos os profissionais envolvidos.
O Maranhão foi certificado como zona livre de febre aftosa com vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em maio de 2014. Mesmo estando em área livre de febre aftosa com vacinação, de reconhecimento internacional, é importante que os criadores continuem a vacinar a totalidade do seu rebanho de bovinos e bubalinos, dentro do prazo de campanha. “Nosso grande desafio é vacinar mais de 7,5 milhões de cabeças de bovinos e bubalinos e conseguirmos uma participação de todos para alcançarmos um índice de 100% de cobertura vacinal”. Concluiu o presidente da AGED, Sebastião Anchieta.
O esquema de vacinação adotado no estado do Maranhão, é o de vacinar todo o rebanho de bovino e bubalino nos meses de maio e novembro, deixando claro que essa é uma responsabilidade do criador com a AGED, que está presente em todo o Estado, com seus escritórios à disposição de todos os criadores maranhenses.
Com a nova classificação sanitária, o setor pecuário já vem sentindo os reflexos positivos como a valorização da arroba do boi, o aumento da comercialização de gado vivo e abatido, e de investimentos de grandes empreendimentos, contribuindo para o fortalecimento da economia do Estado, gerando novos empregos e inúmeras oportunidades.
Comprovação
Além da vacinação do rebanho, os criadores devem comprovar a imunização nos escritórios da AGED onde tem suas propriedades registradas. A não vacinação do rebanho no período permitido acarretará em multa de R$ 400,00, acrescida em R$ 5,00 por cabeça de animal não vacinado. Caso vacine e não comprove a imunização no período oficial, o criador será multado ainda em R$ 400,00. Além das multas, os criadores inadimplentes com a vacinação não poderão transitar com os animais fora da área de suas propriedades, pois não conseguirão emitir as GTA’s (Guias de Trânsito Animal)
A comprovação da vacinação contra a febre aftosa deve ser feita no escritório da AGED, onde o criador realizou o cadastro de seu rebanho. Para comprovar, o criador deve apresentar a nota fiscal de compra das vacinas e atualizar o cadastro do seu rebanho junto à agência agropecuária.