A Agencia estadual de defesa agropecuária do Maranhão (AGED) , por meio da Unidade Regional de São Luís e da equipe técnica do Setor de Sanidade Avícola da sede, estão realizando desde a semana passada, ações de vigilância Ativa por meio de colheita de amostras de aves de subsistência, para sorologia de Influenza Aviária e Doença de Newcastle do Programa Nacional de Sanidade Avícola.
As ações que acontecerão até o dia trinta deste mês, estão sendo realizadas em povoados adjacentes ao Sítio de aves migratórias de Panaquatira, que compreende áreas dos municípios de Raposa, Paço do Lumiar e São José de Ribamar, visam realizar diagnósticos prévios de possíveis doenças de notificação obrigatória, como Doença de Newcastle e Influenza Aviária, conforme exigências do Ministério da Agricultura e da OIE.
As amostras serão enviadas ao LANAGRO-SP, laboratório de referência do MAPA para este tipo de diagnóstico, lembrando que o Brasil é considerado pela OIE como livre de Influenza Aviária de Alta patogenicidade.
O gestor da Unidade Regional de São Luís, Assuero Batista, ressaltou que “Essa ação é de grande importância, visto que o Sítio de Panaquatira está relacionado aos sítios oficiais elencados pelo Ministério da Agricultura aqui no Maranhão, bem como a importância do monitoramento da circulação viral do nosso Estado.”
A equipe realiza também um questionário socioeconômico e sanitário com os avicultores de subsistências dos povoados atendidos pela atividade, visando realizar trabalhos de educação sanitária direcionadas à realidade da população e torna-los parceiros do serviço de defesa estadual para a preservação da saúde da pública e manutenção de seus plantéis avícolas
Já foram atendidas 45 propriedades, no total de 344 amostras, incluído amostras de soro sanguíneo, suab’s de cloaca e de traqueia.
A fiscal estadual agropecuária, Daniela Póvoas, destacou que “A realização do inquérito sorológico no sítio migratório de Panaquatira, além de nos dar uma resposta em relação ao vírus da Influenza Aviária e o nível de conhecimento do criador com relação a essa zoonose essa já é nossa segunda ação em sítio migratório e ao final desse processo, poderemos avaliar o perfil do criador maranhense e por meio disso, dar início aos trabalhos de educação sanitária por meio de palestras e cursos. “