Aconteceu na última quinta-feira (9), na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), o I Fórum Estadual do Planejamento Estratégico do Plano Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA). O evento contou com a participação de alunos, professores, sociedade civil e profissionais ligados à área da pecuária.
O Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) tem como estratégia principal a ampliação de zonas livres da Febre Aftosa sem vacinação, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Para isso, a execução do PNEFA é compartilhada entre os diferentes níveis de hierarquia do serviço veterinário oficial, com participação do setor privado, sociedade civil e profissionais da área e, cabendo a cada um, as responsabilidades no que diz respeito a execução do programa. No âmbito estadual, a Agência de Defesa Agropecuária do Maranhão (AGED) é responsável pela execução pelas atividade referente ao PNEFA, realizando atividades que tomem o caráter de discussão produtiva, visando o fortalecimento das ações da Agência e a salvaguarda de um dos maiores patrimônios do Estado, a agropecuária.
De acordo com a responsável técnica pelo programa de prevenção da febre aftosa da AGED, a médica veterinária e Fiscal Estadual Agropecuário, Margarida Prazeres, o estado do Maranhão almeja cumprir os compromissos firmados entre os estados e Federação para iniciar a retirada da vacinação massiva de bovídeos em 2020, de acordo com a programação estabelecida pelo próprio Ministério da Agricultura, Pesca e Abastecimento (MAPA), para isso “o Fórum é uma das ações que objetivam a interação dos agentes envolvidos para a adequação do plano estratégico à realidade estadual, visto que as ações não precisam ser pensadas de maneira exclusiva pela AGED, mas de forma colaborativa entre todos os indivíduos envolvidos, promovendo o engajamento coletivo e a evolução do setor agroprodutivo do Estado”, concluiu.
Saiba mais
O Estado do Maranhão precisa manter na I etapa (maio de 2019), o índice de cobertura vacinal superior a 90%, para juntamente com outras exigências ministeriais, que por meio do cumprimento das normas e diretrizes do Plano Estratégico para o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa / PNEFA 2017-2026, pretende tornar o Estado livre de febre aftosa sem vacinação.
O último caso registrado de febre aftosa ocorrida no Maranhão aconteceu em 2001, no município de Governador Eugênio Barros. Em 2014, o Estado deixou a categoria de “risco desconhecido” e passou a ser considerado como área livre de febre aftosa com vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Durante a primeira etapa, a meta é vacinar cerca de 8 milhões de bovinos e bubalinos maranhenses. Em 2019, houve a alteração da dosagem e tipo de vacina que começa a valer ainda na primeira Etapa, passando a ser Bivalente e de 2ml por dose. Em 2018, o Maranhão obteve 97,73% de cobertura vacinal durante a primeira etapa e 96,87% totalizando cerca de 10,5 milhões de animais vacinados. Para a primeira etapa de 2019, serão envolvidos cerca de 7,8 milhões de bovinos e bubalinos.
Produção: Assessoria de Comunicação
Texto: Kleo Souza
Revisão: Jaci Martins