O diretor geral da Agência de Defesa Agropecuária do Maranhão, Fernando Lima e o secretário-adjunto de Agricultura, Pecuária e Pesca, Raimundo Coelho de Sousa, participaram, nesta sexta-feira (20), em Belém, do 4º Encontro de Defesa Agropecuária da Região Norte.
O diretor geral da Agência de Defesa Agropecuária do Maranhão, Fernando Lima e o secretário-adjunto de Agricultura, Pecuária e Pesca, Raimundo Coelho de Sousa, participaram, nesta sexta-feira (20), em Belém, do 4º Encontro de Defesa Agropecuária da Região Norte. No encontro, que reuniu gestores estaduais que trabalham com a defesa agropecuária, um dos principais temas discutidos foi o combate à febre aftosa nos Estados da Amazônia Legal.
Raimundo Coelho informou que o Maranhão foi convidado a participar do evento porque o estado faz fronteira com o Pará. “Existe uma área de fronteira entre o Pará e o Maranhão e um movimento muito grande de animais entre os dois estados”, afirmou ele. “A área que faz fronteira conosco é a classificada como zona de médio risco contra a febre aftosa, a mesma do Maranhão. O restante do Pará é classificado como zona livre”, esclareceu ele.
Um dos assuntos discutidos durante o 4º Encontro de Defesa Agropecuária da Região Norte, foi o trabalho que cada estado está realizando no combate à doença. No caso do Maranhão, que está em plena campanha de vacinação contra a febre aftosa até o dia 31 de maio, estão sendo adotadas todas as providências, de acordo com auditoria orientativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Estas ações desenvolvidas pela Agência de Defesa Agropecuária (Aged) fazem parte de um plano regional para mudança de status sanitário, estabelecido pelo Mapa, para o Maranhão e mais seis estados do Nordeste e a Região Norte do Pará, que são classificados como zona de médio risco. A previsão é de que estes estados sejam classificados pelo Mapa, como zonas livres de febre aftosa até o final do ano, com reconhecimento internacional, até maio de 2012, pela Organização Internacional de Episotias (OIE).
O secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima) destacou como principais ações realizadas pela Aged, que é um órgão vinculado à Sagrima, o empenho da equipe do órgão em atingir uma cobertura vacinal de 100% do rebanho maranhense, a conclusão da informatização da Guia de Trânsito Animal (GTA) e a melhoria da infraestrutura dos escritórios regionais da Aged. “Há um apoio do governo estadual que já anunciou a realização de concurso público para o quadro de funcionários da Aged, aquisição de novos veículos e temos o apoio também do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Maranhão, o Fundepec, que está nos ajudando a informatizar a GTA”, ressaltou ele.
Participaram do 4º Encontro de Defesa Agropecuária da Região Norte, gestores ligados às superintendências estaduais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, às agências estaduais de Defesa Agropecuária e às federações de Agricultura.
Ao final do encontro foi redigida uma carta que será encaminhada para assinatura de todos os governadores da Região Norte e do Maranhão, cujo conteúdo reforça o cumprimento em relação às exigências do Mapa e ao mesmo tempo solicita o compromisso do ministério no repasse dos recursos já garantidos pelo governo federal para a defesa agropecuária dos estados. Em seguida o documento assinado será enviado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Aftosa
Na região Norte do Brasil, os estados em pior situação em relação à febre aftosa, são os Estados do Amazonas, Amapá e Roraima, que estão classificados como zona de risco desconhecido contra a febre aftosa. Rondônia, Tocantins e Acre estão classificados como livres da doença. O Pará possui duas situações, o Sul é classificado como zona livre da doença e o Norte como zona de médio risco.
Fonte: SAGRIMA