AGED instala novas armadilhas para o monitoramento da mosca da carambola no Maranhão

Armadilha tipo Jackson e suas partes: gancho, armadilha, piso colante, cesto com a isca tóxica - feromônio sexual metil eugenol/ inseticida malathion (3:1).

Armadilha tipo Jackson e suas partes: gancho, armadilha, piso colante, cesto com a isca tóxica – feromônio sexual metil eugenol/ inseticida malathion (3:1).

O Maranhão, assim como os estados do Pará, Amazonas e Roraima são classificados como de alto risco para a entrada da mosca da carambola (Bactrocera carambolae), e por isso demandam maior atenção dos órgãos responsáveis pela defesa vegetal no Brasil, representados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), como instância superiora e pela Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão(AGED), como instância intermediária.

Dando continuidade ao Programa de Monitoramento no Estado, 30 armadilhas foram instaladas e distribuídas em 10 municípios, sendo nove localizados na microrregião Gurupi -oeste maranhense, além da capital, São Luís.

Na semana de 16 a 20 de setembro, a fiscal estadual agropecuária Andréa Salgueiro, juntamente com o fiscal federal agropecuário, Angelo Ottati da Superintendência Federal de Agricultura/MA, instalaram 16 armadilhas nas unidades regionais de Imperatriz, Açailândia e Santa Inês.

O Monitoramento da Mosca da Carambola é uma operação oficial coordenada pelo Plano Nacional de Erradicação da Mosca da Carambola do MAPA, que tem como objetivos a erradicação da praga do Estado do Amapá e de Roraima, a manutenção das unidades da federação como livres de praga e manutenção das exportações de frutas.

Em Imperatriz foram instaladas 5 armadilhas próximas ao mercadinho, à rodoviária, ao porto da balsa e ao aeroporto. Na unidade regional  de Açailândia foram 7 armadilhas: (2) nos terminais ferroviário e rodoviário, (2) em São Pedro da Água Branca, (2) em Itinga e (1) em Cidelândia. Em Santa Inês, 4 instaladas próximas à estação ferroviária, à rodoviária, mercado central e no posto fiscal Estaca, no Município de Bela Vista.

Os Municípios bem como os locais da instalação, foram escolhidos a partir de critérios que definiram sua importância para a detecção da mosca da carambola de forma rápida em território maranhense.

Essa ação contou com a colaboração dos fiscais estaduais agropecuários, Jean Teixeira e André Ferreira, da unidade regional de Imperatriz, do fiscal estadual agropecuário, Josué Álvares Neto e do técnico de fiscalização agropecuária, Mateus Rodrigues da unidade regional de Açailândia e da  fiscal estadual agropecuária, Ildenice Chaves e o engenheiro agrônomo Valmir Paixão, da unidade regional  de Santa Inês.