Visando promover a prevenção de lavouras contra a propagação de doenças, a Agência Estadual de Defesa Agropecuária (AGED), por intermédio da Regional de Balsas, deu inicio ao período de Vazio Sanitário do Algodoeiro.
De acordo com a Portaria nº 497/2018 estabelece que as ações de medida no controle do bicudo-do-algodoeiro no Maranhão. O vazio sanitário teve inicio no primeiro dia do mês de outubro (01), e terminará em 30 de novembro deste ano.
Para Eugênio Pires, gestor regional da AGED de Balsas, considera importante a cultura do algodoeiro na economia maranhense. O gestor chama atenção do agricultor sobre a necessidade de cumprir o período do vazio sanitário na sua lavoura.
“É importante que o produtor fique atento às determinações da AGED para evitar uma pressão maior de pragas como o bicudo-do-algodoeiro na safra, já que o vazio sanitário vegetal visa eliminar a chamada “ponte verde”, responsável pela alimentação de insetos-praga e vetores de doenças do algodoeiro no período de entressafra”, destacou.
No Maranhão, em 17/18 foi cultivada na primeira safra foram utilizados 22.343,10 hectares de algodão. Já na safra 18/19 foram cultivados cerca de 27 mil hectares. Há expectativa para a safra de 19/20 a manutenção da mesma área produtiva de 27 mil hectares no sul do Maranhão.
Entenda
A Portaria nº 497/2018, que trata do vazio sanitário vegetal, incluiu o conceito “planta com risco fitossanitário”, que são as plantas do algodoeiro tigueras (plantas germinadas voluntariamente em qualquer lugar que não tenham sido semeadas) acima do estádio V3 e plantas rebrotadas (soqueiras) com mais de quatro folhas por broto ou estruturas reprodutivas são consideradas plantas acometidas pela praga.
Caso tenha incidência do transmissor da doença, é obrigatória a destruição por meio de controle químico ou mecânico, até o início do período estabelecido para o Vazio Sanitário Vegetal do algodoeiro no Estado.
Diagnóstico fitossanitário
O diagnóstico fitossanitário é utilizado da análise técnica para adotar um conjunto de medidas para evitar a propagação de pragas e doenças, especialmente as exóticas, em biomas, plantações ou áreas livres em que os organismos não contam com defesas ou mecanismos naturais de controle biológico.
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