Em reunião técnica realizada na última sexta-feira (10),entre a Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (AGED) e a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca (SAGRIMA), foram discutidas as estratégias complementares para a manutenção das ações de controle e contenção da praga quarentenária Sigatoka Negra no Estado.
Presente no Brasil desde meados da década de 1990, a Sigatoka Negra, considerada a mais grave doença que atinge a cultura da banana, é uma doença infecciosa causadora de manchas nas folhas e frutos das árvores, ocasionando a desvalorização do produto e a impossibilidade de comercialização para outros estados considerados áreas livres da praga, até que o setor produtivo adote o Sistema de Mitigação de Risco à Sigatoka Negra – SMR. No Maranhão, o primeiro caso ocorreu em 2013, e desde então a exploração familiar no Estado encontra-se ameaçada pela possibilidade de avanço da praga com sérias implicações econômicas e sociais negativas.
No decorrer da reunião, foram discutidas as preocupações da suspeita de disseminação da praga Sigatoka Negra, durante inspeção fiscal, para outras regiões do Estado, que representam produção significativa de banana que abastece o comércio da região metropolitana de São Luís.
De acordo com a Diretora de Defesa Sanitária Vegetal, a Engenheira Agrônoma Antônia Lúcia Sardinha Medeiros, “esse momento de discussão com a Sagrima foi essencial para se estabelecer o entendimento da urgência quanto ao entendimento às comunidades produtoras de banana, em Pedreiras e Presidente Dutra, no que se refere à ocorrência da Sigatoka Negra na região. Uma vez que os impactos decorrentes desse fato, causará impactos sócio econômicos de grande ordem, o que precisa ser dirimido pelos Órgãos competentes”, comentou.
Cabe ressaltar sobre a importância de apoio dos órgãos institucionais para prevenir esse problema fitossanitário no Estado, evitando consequências sérias, como o abandono da atividade agrícola na região infestada pela praga, o desabastecimento da fruta e a elevação de preço no mercado local e regional. Nesse sentido, a AGED se responsabilizou em elaborar um projeto que contemple ações para fortalecer e sustentar a cadeia produtiva da cultura no Estado, contribuindo para a manutenção da segurança alimentar da população.
Produção: Assessoria de Comunicação
Texto: Kleo Souza