Praga detectada na região de Açailândia é considerada a principal causa de danos econômicos a lavouras de milho no país.
O setor de sanidade vegetal da Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (AGED), em Açailândia, continua suas atividades de ações de monitoramento de pragas de importância econômica. Após fiscalizações de rotina em lavouras de milho da região constatou-se a presença da praga Spodoptera frugiperda, conhecida popularmente como lagarta do cartucho.
Segundo o fiscal estadual agropecuário da regional de Açailândia, esse inseto é considerado a principal praga da cultura do milho no Brasil. O ataque na planta ocorre desde a sua emergência até o pendoamento e espigamento. As perdas, devido ao ataque da lagarta podem reduzir a produção em até 34%.
No início do ataque, as lagartas raspam as folhas deixando áreas transparentes e com o seu desenvolvimento, a lagarta localiza-se no cartucho da planta destruindo-o.
Dentre as orientações passadas ao produtor, há o tratamento de sementes que é considerada uma boa alternativa para proteger as plantas na fase inicial de desenvolvimento e quando predominam lagartas pequenas, indica-se iniciar as medidas de controle químico quando a lavoura apresentar 15% das plantas com o sintoma de folhas raspadas, além disso, deve-se fazer rotação de produtos (diferentes grupos químicos) em cada aplicação e buscar utilizar os inseticidas de menor impacto ao meio ambiente e aos inimigos naturais e também a utilização do Milho Bt (milho transgênico), que deverá ser utilizada com muito critério e responsabilidade, mantendo 10% de áreas de refúgio como estratégia de manejo da resistência da lagarta-do-cartucho à toxina Bt. Esta área denominada de refúgio, será aquela plantada com milho convencional.