Aged apreende 200kg de peixe no terminal Ponta da Espera, em São Luís

apreensão peixe terminal ponta da espera

Fiscal da Aged inutiliza carga com produtos químicos para evitar que o pescado fosse consumido.

Cerca de 200 kg de peixe de água salgada provenientes do município de Carutapera (MA), foram apreendidos, na última terça-feira (21/05), pelos técnicos da Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged), órgão vinculado à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Sagrima).  A carga estava distribuída em três veículos que estavam com documentação irregular e com as condições de transporte e conservação do alimento inadequados. A apreensão foi feita no Porto Ponta da Espera, em São Luís.

De acordo com o Fiscal Estadual Agropecuário da Aged, Marcelo Falcão, durante a inspeção, os técnicos da agência apreenderam, no primeiro veículo inspecionado, duas caixas de isopor que transportavam o peixe sem tampa, nem gelo. Os peixes, submetidos à alta temperatura ambiente apresentavam características organolépticas (cor, brilho, odor, sabor e textura) alteradas e inadequadas para o consumo. Além disso, o proprietário não possuía documentação fiscal, e foi encaminhado para a sala da Secretaria da Fazenda do Estado do Maranhão  (SEFAZ-MA). “A carga aprendida foi inutilizada com benzeno e ácido muriático, ainda in loco e transportada para o Aterro Sanitário da Ribeira. Essa medida é a recomendada pela legislação sanitária e tem como objetivo evitar que alimentos que não ofereçam segurança alimentar cheguem ao consumidor”, explica Marcelo Falcão.

No segundo e terceiro veículo, apesar de o pescado estar sendo transportado com gelo e bem conservado dentro de câmaras frigoríficas, os motoristas não apresentaram notas fiscais emitidas que comprovassem a origem da carga. Sem a comprovação de origem, os proprietários da carga foram encaminhados à equipe de fiscalização da SEFAZ-MA.

A diretora de defesa e inspeção sanitária animal da AGED, Margarida Prazeres, falou da importância dessas ações.” O pescado, que é um produto extremamente perecível e muitas vezes vai direto pro mercado consumidor sem a inspeção de um médico veterinário, podendo ocasionar problemas de saúde para a população e a AGED entra nessa operação, para impedir que esse produto impróprio para o consumo, seja adquirido pela população maranhense”. Destacou a diretora.

A fiscalização de transporte de produtos de origem animal é uma das atribuições da AGED, a fim de garantir a qualidade e segurança alimentar dos produtos “in natura” utilizados na indústria, o beneficiamento dessas matérias-primas e as condições físicas e sanitárias da produção como um todo.

 A agência inspeciona cinco segmentos de produtos de origem animal e seus derivados: carne, leite, pescado, ovos e mel.